O SIDNEY É ASSIM...

PROFESSOR, SOCIALISTA, PETISTA E MILITANTE DA ECONOMIA SOLIDÁRIA E PRINCIPALMENTE SERVO DO SENHOR JESUS. É PROFESSOR DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESTADO DO PARÁ/SALVATERRA E DA ESCOLA ADEMAR NUNES DE VASCONCELOS, EM SALVATERRA - PARÁ.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quem sou como professor e aprendiz?

A partir do texto de Juan Inácio Pozo, estabeleço uma reflexão sobre minha prática pedagógica, inclusive considerando o meu comportamento como aluno do curso de Tecnologias de Informação e Comunicação, bem como considerando que somos eternos aprendizes.

A considerar a afirmação de Pozo: “a nova cultura da aprendizagem exige um novo perfil de aluno e de professor” e a indagação: quem sou como professor e aprendiz?, refletimos sobre nossa prática pedagógica, se de fato desempenhamos o papel de educador.Entendemos que o processo de ensino-aprendizagem não se trata de uma transferência de conhecimentos, onde professor é o dono deste conhecimento e o aluno é o aprendiz que deverá, portanto, receber e internalizar essas informações. Esse processo vai muito além disso, o conhecimento deve ser coletivizado, onde quem aprende ensina ao aprender e quem ensina aprende ao ensinar. O desenvolvimento deste processo não pode ser unilateral, deve considerar os conhecimentos prévios dos educandos. O papel deste processo é formar para a cidadania, desenvolver um espírito crítico e autônomo.

Ainda, atualmente temos novos métodos auxiliares nesse processo, como o uso de tecnologias, que empoderam os educando na busca autônoma de conhecimento e abrem um mundo de boas e más informações.

Considerando estes fatores, pela experiência que tenho na docência, tenho buscado utilizar esse modelo de desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, baseado na troca de informações, buscando formar indivíduos capazes de debater, de buscar, de viver em sociedade e autônomos em suas decisões e posturas mas, sinceramente, não sei se tenho alcançado meu objetivo, no entanto, como diria o poeta: “Tentar não significa conseguir, mas os que conseguiram tentaram”, ou seja, tenho feito por onde, num processo de dupla via, onde os beneficiários precisam querer essa cidadania.

Creio que temos hoje um importante aliado, conforme já foi supracitado, que vejo ser um aliado de peso, que é a introdução das Tecnologias de Informação e Comunicação, conforme inclusive é suscitado pela Professora Maria Elizabeth Biaconcini em sua entrevista: “Pesquisas mostram resultados promissores quando as tecnologias de informação e comunicação são utilizadas de forma adequada, que oriente o uso para a aprendizagem, o exercício da autoria e o desenvolvimento de produções em grupo”. Quando temos acesso à internet, à softwares, à mídias com informações, possibilitamos ao aluno autonomia na busca de conhecimentos, no entanto, essas informações também não podem ser verdades prontas e acabadas, precisamos auxiliá-los no tratamento dessas informações, discutindo, debatendo e retirando as informações necessárias.

Como aprendiz, nos vemos a frente do desafio de agirmos da forma que pregamos aos nossos alunos e acabamos por nos confrontar com nossas próprias inquietudes. No entanto, nos faz repensar nossa prática educacional e a entender as limitações que o sistema educacional impõe ao professor e ao aluno e conhecer as deficiências do processo, nos ajustando e compreendendo também as dificuldades de nossos educandos.

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